quarta-feira, 15 de junho de 2011

Perspectivas históricas da educação especial: a caminho da inclusão

Estas perspectivas históricas levam em conta a evolução do pensamento acerca das necessidades educativas especiais ao longo dos últimos cinqüenta anos, no entanto, elas não se desenvolvem simultaneamente em todos os países, e conseqüentemente retrata uma visão histórica global que não corresponde ao mesmo estágio evolutivo de cada sociedade. Estas perspectivas são descritas por Peter Clough.
  1. O legado psico-médico: (predominou na década de 50) vê o indivíduo como tendo de algum modo um deficit e por sua vez defende a necessidade de uma educação especial para aqueles indivíduos.
  2. A resposta sociológica: (predominou na década de 60) representa a crítica ao legado psico-médico, e defende uma construção social de necessidades educativas especiais.
  3. Abordagens Curriculares: (predominou na década de 70) enfatiza o papel do currículo na solução - e, para alguns escritores, eficazmente criando - dificuldades de aprendizagem.
  4. Estratégias de melhoria da escola: (predominou na década de 80) enfatiza a importância da organização sistêmica detalhada na busca de educar verdadeiramente.
  5. Crítica aos estudos da deficiência: (predominou na década de 90) frequentemente elaborada por agentes externos à educação, elabora uma resposta política aos efeitos do modelo exclusionista do legado psico-médico.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Secretaria de Educação Especial

A Secretaria de Educação Especial (Seesp) desenvolve programas, projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de Educação Especial. A partir da nova política, os alunos considerados público-alvo da educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
Dentre as ações desenvolvidas pela Seesp está o apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino para a oferta e garantia de atendimento educacional especializado, complementar à escolarização, de acordo com o Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.

Para apoiar os sistemas de ensino, a secretaria desenvolve o Programas de Formação Continuada de Professores na Educação Especial  - presencialmente e a distância -, Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, Programa Escola Acessível (adequação de prédios escolares para a acessibilidade), Programa BPC na Escola e Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, que forma gestores e educadores para o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos.

Destacam-se ainda as ações de garantia de acessibilidade nos programas nacionais do livro, implementados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Secretária de Educação Especial
Cláudia Pereira Dutra
Telefones: (61) 2022 7635/7633

Você pode!

Evolução da Política de Inclusão nas Classes Comuns do Ensino Regular

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Qual o papel da escola na educação inclusiva?

     
   O papel da escola é muito importante nesta etapa que se inicia, já que precisamos unir forças, mas infelizmente nos deparamos com situações que não condizem com a verdade. Há muitas escolas no momento despreparadas para receber alunos com deficiência seja ela qual for.
      Tem escolas que não sabem de fato fazer a inclusão, não tem preparo dos profissionais, e também não tem um local adequado para receber essas crianças. Para que a inclusão social seja um sucesso precisamos mudar essa situação, a escola precisa conversar com os pais dos alunos com deficiência para conhecer mais a criança, preparar toda uma equipe de profissionais, coversar com os alunos da escola sobre as crianças para que não haja preconceito, levantar as necessidades e limitações que cada um tem, assim poderão se conhecer e ver um no outro um ser humano com mais respeito.
      Sabemos que para os pais, alunos e professores existem o medo, o constragimento, a dúvida, as incertezas, mas a também a necessidade dessa mudança, e o dialogo entre as partes é sempre o melhor começo para que isso aconteça.
       Diante de tudo isso, precisamos nos consciêntizar que a educação é direito de todos, por isso a inclusão precisa ser aceita e respeitada, para que no futuro tenhamos crianças consciêntes, educadas e respeitadas independente de suas limitações.

domingo, 12 de junho de 2011

Música e deficiência: propostas pedagógicas para uma prática inclusiva


O atendimento à diversidade – em especial às pessoas com necessidades especiais – tem sido amplamente debatido pelos diversos setores da sociedade. No âmbito da educação, muitas são as práticas e as pesquisas que versam sobre este assunto, enfocando a inclusão no contexto da escola regular. Em relação ao ensino de música, no entanto, tal discussão ainda deve ser ampliada, visto que pessoas com necessidades especiais que têm interesse em estudar esta linguagem artística, encontram sérias dificuldades de acesso e, geralmente, não encontram profissionais capacitados para ensinar-lhes música de maneira adequada. O livro "Educação musical e deficiência: propostas pedagógicas", lançado no III Simpósio de Educação Musical Especial e elaborado com base nas experiências profissionais e acadêmicas da autora e dos co-autores, vem contribuir para este debate, apresentando aspectos teóricos relevantes, além de sugerir diversas atividades práticas.
Organizado em duas partes, o livro parte do pressuposto de que a música deve ser acessível a todos, procurando desfazer a crença de que é necessário ter "dom" ou "talento" para estudar música; também apresenta a discussão sobre as várias possibilidades do fazer musical, ressaltando que "com uma visão mais ampla de música, e não somente focada na performance instrumental (...)" (p. 30), todas as pessoas podem e devem ser incluídas em tal processo de aprendizagem. Para tanto, a autora destaca a importância do professor, profissional que deve estar em constante pesquisa e investigação a respeito das alternativas metodológicas para o ensino de música para todos.
Na primeira parte, estão presentes informações gerais sobre as deficiências, além de tópicos sobre psicomotricidade e aprendizagem musical, musicoterapia e educação musical, e as adaptações necessárias para a viabilização do fazer musical para as pessoas com necessidades especiais. Este último tópico, desenvolvido com base na dissertação da autora, apresenta informações sobre a tecnologia assistiva e discute sobre os diversos tipos de adaptações pedagógicas, tais como adaptações de objetivos e de conteúdos, arranjos musicais e adaptações técnico musicais.
As sugestões de atividades práticas compõem a segunda parte do livro e estão fundamentadas nas metodologias dos importantes educadores musicais do século XX – C. Orff, J. Dalcroze, E. Willems, M. Schafer, V. Gainza – que valorizam as vivências corporais no processo de aprendizagem e de formalização de símbolos e conceitos. No material apresentado, os jogos musicais são o destaque, pois são considerados muito importantes, pela autora, para a aquisição do conhecimento e para a aprendizagem musical de todas as pessoas, independentemente da idade. Em relação às pessoas com necessidades educacionais especiais, os jogos podem, também, favorecer tanto a participação em aula quanto a melhora da auto-estima e do desempenho na família e na sociedade.
Todas as atividades são apresentadas de uma maneira muito organizada, indicando os objetivos, os componentes, o princípio da atividade e as adaptações, observações e resultados obtidos na aplicação das mesmas, considerando a prática profissional da autora. Ao final do livro é apresentada, ainda, uma tabela contendo o resumo das atividades e os aspectos musicais, psicomotores e outros desenvolvidos, o que favorece a atuação do professor.
Por fim, o livro Educação musical e deficiência: propostas pedagógicas vem colaborar com a comunidade científica voltada para este assunto, visto que são poucas as referências nesta área, contribuindo para o aprimoramento das práticas musicais e artísticas realizadas com as pessoas com necessidades especiais e enriquecendo os debates neste sentido.


Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-65382006000300011&script=sci_arttext

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Médico Neuropediatra, José Salomão faz um comentário sobre sua opinião quanto a Educação Inclusiva:






“Um dos grandes objetivos da educação infantil é fazer com que a criança seja mais autônoma na sala de aula. Adquirir autonomia é interiorizar regras da vida social para que se possa conduzir sem incomodar o restante do grupo. E essa adequação social é condição sine qua non « sem a qual não há» para que seja integrada”.

(José Salomão Schwartzman). 

Reportagem: Educação Inclusiva

Em Cacoal o serviço já foi implantado em todas as escolas da rede municipal e atende cerca de 79 alunos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Educação Inclusiva

    O discurso acerca da inclusão de pessoas com deficiência na escola, no trabalho e nos espaços sociais em geral, tem-se propagado rapidamente entre educadores, familiares, líderes e dirigentes políticos, nas entidades, nos meios de comunicação etc. Isto não quer dizer que a inserção de todos nos diversos setores da sociedade seja prática corrente ou uma realidade já dada. As políticas públicas de atenção a este segmento, geralmente, estão circunscritas ao tripé educação, saúde e assistência social, sendo que os demais aspectos costumam ser negligenciados.